Quando me recolho no rancho
deixando a porta encostada,
enfrento a noite carrasca
que a tempo foi minha aliada,
na esperança que volte
aquela china malvada.
Quando pego a cordeona
não encontro o ré menor,
e nem a velha mazurca
que eu sabia de cór,
me vem a lembrança dela
a saudade fica maior.
A china que foi embora
não nego é uma gracinha,
um dia virou o arreio
por causa de uma coisinha,
só porque fiz uma farra
com uma antiga vizinha.
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